1 de outubro de 2012

QUINTO PECADO CAPITAL


A  GULA

A gula é o desejo insaciável por comida e bebida que leva a ingerir uma quantidade além do necessário. É um vício compulsivo que age toda vez que alguém está diante de alimentos que podem ser ingeridos naquele momento.
O criador deu a todos os homens os impulsos naturais de comer e de beber,  acrescidos de prazer. O vício existe quando alguém faz de tal prazer a finalidade de seus atos de comer ou de beber, a ponto de usar com excesso e com prejuízo para a sua saúde.  A gula pode acontecer no comer, no beber, no abuso do fumo e do uso das drogas.
A gula se manifesta no comer demais, em só querer alimentos requintados, tratando com  desdém dos alimentos comuns e sadios. Quem cede a tal paixão faz de seu ventre o seu deus.  São Paulo escreveu aos filipenses:  “Porque há muitos por aí, de quem repetidas vezes vos tenho falado, e agora o digo chorando, que se portam como inimigos da cruz de Cristo, cujo destino é a perdição, cujo deus é o ventre, para quem a própria ignomínia é causa de envaidecimento, e só têm prazer no que é terreno.  (Fil. 3, 18-19).
Porque é um ato exagerado de consumo de bebida alcoólica, e por causa da degradação que inflige ao ser humano, pela perda do domínio de si mesmo e pelos sérios danos que acarreta para a família da pessoa ébria, o alcoolismo é um vício pecaminoso.
O abuso do fumo, porque enfraquece a energia da vontade do fumante e pode afetar-lhe a saúde física, torna-se um vício pecaminoso.
O uso das drogas, desfigura profundamente os valores físicos e morais dos seus usuários. O uso de drogas fortes é uma mutilação, no ponto de vista psíquico. É um atentado contra a própria vida, além de se tornar um difusor da droga, causando assim uma injustiça aos outros.
O remédio para a gula é a prática da virtude cardeal da temperança.
A temperança é a virtude moral que modera a atração pelos prazeres, e procura o equilíbrio no uso dos bens criados. Assegura o domínio da vontade sobre os instintos, e mantém os desejos dentro dos limites da honestidade.
            A pessoa temperante orienta para o bem seus apetites sensíveis, guarda uma santa discrição e “não se deixa levar pelas paixões do coração” (Eclo, 5,2) Não te deixes levar pelas paixões e refreia os teus desejos. (Eclo 18, 30)
A temperança é o freio da nossa alma. A temperança é a virtude pela qual usamos com moderação dos bens temporais, quer eles sejam comida, bebida, sono, diversão, sexo, conforto, etc. Ela nos ensina a usar essas coisas na hora certa, no tempo certo, na quantidade adequada. Ela nos ensina que certos atos são reservados a certas situações.  

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