AMOR AFETIVO
EM FAMÍLIA
O ser humano foi criado para ser amor. Mas ao ser concebido, ao ser gerado no
seio materno e ao nascer, ele ainda não é amor maduro, adulto. Diria que ele é
amor em potência. Mas necessita tornar-se amor adulto. Para tornar-se adulto, o
caminho é longo. É preciso que seja concebido em amor, que receba muito amor
nos nove meses de gestação, que receba muito amor ao nascer, bem como nos
primeiros meses, nos primeiros anos, na adolescência e na juventude. É
recebendo muito amor durante muitos anos que o ser humano chega a ser adulto no
amor, maduro no coração.
Percebe-se como é importante que os casais jovens, quando pensam em ter um
filho, procurem inteligentemente criar o melhor clima possível de amor como
preparação para uma gravidez feliz. Suas relações sexuais realizadas com a
finalidade de gerar um filho devem ser feitas em profundo clima de amor. Por
que? Porque o ser humano, ao ser concebido, já percebe se foi concebido numa
ato de amor ou numa relação sem amor, ou até se foi concebido numa ato
violento. Ao ser concebida, a criança já percebe se vai ser bem acolhida ou
não. Percebe pela qualidade do ato sexual pelo qual foi gerada.
É importantíssimo que a criança seja concebida em clima de amor. E que nos nove
meses em que ela vive no seio materno, receba muito amor da mãe, do pai, dos
irmãozinhos, do vovô, da vovó, bem como de todas as pessoas que estejam ao seu
derredor. É muito importante que no parto tudo seja realizado com amor. Que o
médico que assiste à mãe, que a parteira que acompanha o parto, façam tudo com
muito amor. Que o pai da criança possivelmente esteja próximo para acompanhar
tudo com muito amor. Que logo após o nascimento, a criança comece a sentir que
tudo está sendo feito com muito amor. Que quando a mãe vai amamentá-la, o faça
sempre com muita atenção e muito amor. É importante que o pai se faça muito
presente junto da criança para olhá-la com amor, abraçá-la com amor, tocá-la
com amor, sorrir para ela com amor.
É preciso também ter muito cuidado para que quando a criança venha a chorar, a
chorar muito, principalmente à noite, que jamais se chegue a olhá-la com raiva,
a xingá-la, a ameaçá-la com gestos ameaçadores, como para nela bater. É preciso
lembrar que se a criança está chorando é porque está sofrendo por alguma razão
e está pedindo socorro. Ora, se ela está sofrendo por alguma razão e por isso
está chorando, ao sentir-se ameaçada ou olhada com raiva, seu coraçãozinho
interpreta como uma profunda rejeição de amor. Pode ficar marcada por essa
rejeição.
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