6 de setembro de 2012

VIRTUDE  DA  BENIGNIDADE   
 CONTINUAÇÃO
A benignidade é a irradiação da mansidão, uma perfeita compreensão das necessidades alheias, de suas fraquezas humanas, de suas limitações pessoais, agindo com misericórdia. É uma atitude inspirada por Deus que nos leva a procurar o bem do nosso próximo, reerguendo-o de suas fraquezas e necessidades morais.
 benignidade é a virtude e o fruto do Espírito que desafia o nosso caráter e a nossa personalidade, porque é uma forma inabalável de amar, que ama o próximo apesar de suas fraquezas e limitações, jamais acusando-o, julgando-o ou condenando-o. Ao contrário, esse amor compreende, desculpa, minimiza o erro e perdoa por amor.
A benignidade é uma irmã gêmea da misericórdia. A palavra misericórdia vem de ‘miséria’ e ‘coração’. A misericórdia é o amor de um coração que se debruça sobre a miséria de alguém, a fim de tirá-lo de sua miséria, de recuperá-lo de seus pecados, vícios e fraquezas. A benignidade é o amor que leva a misericórdia a compreender, aceitar, acolher e perdoar a pessoa que está na miséria, não acusando-a, não julgando-a, não condenando-a, mas procurando retirá-la do seu estado de miséria.
A benignidade é uma das marcas da sabedoria que vem de Deus: estimula o amor, promove a paz, engrandece o nome de Jesus, confronta o egoísmo, vence o ódio, une as pessoas e socorre os carentes (Tiago 3:17-18). A Bíblia ensina que uma pessoa benigna deve evitar brigas, refletir a tolerância de Jesus e exercitar a paciência no Senhor (II Timóteo 2:24-25).
A pessoa que possui a virtude da benignidade é afável e gentil para com seus semelhantes, não se mostrando inflexível e amargo, julgador, acusador e condenador. Deus é a fonte dessa qualidade, e Cristo o melhor exemplo. Ele foi uma pessoa imensamente gentil, conforme o evangelho o retrata. E o seu amor o fazia mostrar-se plenamente benigno. Foi como ele agiu com a adúltera que iria ser apedrejada. Com sua benignidade Ele a perdoou, e com sua misericórdia a tirou do adultério: “Vai, e não tornes a pecar”. Essa virtude torna o fiel benigno, desejoso do bem a todos, principalmente para os seus inimigos.



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