DEZ VIRTUDES CRISTÃS
VIRTUDE DA BENIGNIDADE
O nome “benignidade” vem de “bem”, “benigno”. A benignidade é uma virtude e um fruto do Espírito que também nasce do amor-caridade. Quando a pessoa ama a alguém, quanto maior for esse amor, maior será o bem que deseja e quer para o amado.
Precisamos fazer uma distinção entre bondade e benignidade. A bondade nasce do amor e realiza ações boas de toda espécie para o amado. A benignidade nasce do amor, e faz o bem ao amado, compreendendo suas fraquezas, minimizando seus erros, perdoando com generosidade, não guardando mágoas por causa de suas fragilidade. A pessoa benigna procura “minimizar” o grau e a culpa dos erros, das fraquezas, dos pecados, das misérias das pessoas. A pessoa que tem esse fruto, sempre procura “minorar”, “minimizar”, “desculpar” e “absolver” aqueles que erram de qualquer modo. A benignidade está associada à ideia de misericórdia, de amabilidade, de brandura e de compaixão.
O contrário da benignidade é a facilidade de denunciar, de julgar e de condenar com rigor exagerado aqueles que cometem algum erro. São aqueles que de “um mosquito fazem um camelo”. São os exagerados diante dos erros alheios. Uma pequena falta é considerada por eles como se fosse um grande crime. Por detrás desses exageros sempre está o orgulho que aprecia humilhar, criticar, condenar, sobrepor-se.
A pessoa que tem benignidade faz o contrário. Movida pelo amor e pela compreensão, pela misericórdia e pela bondade, sempre procura desculpar, explicar, minimizar e absolver o erro e o culpado. Deus é um “Juiz Benigno”. Na liturgia nós pedimos a Deus que seja um juiz benigno para conosco, diante dos nossos erros e pecados. A sua misericórdia supera o juízo, nos diz a escritura.
Na base da benignidade humana está a humildade. Porque a humildade se baseia sobre a verdade das pessoas, das ações, das fraquezas e dos pecados, a pessoa humilde tem a necessidade de ser benigna para com o próximo. O Orgulho é o oposto da benignidade. Os que tem temperamento colérico, se não receberam o fruto da benignidade, pecam muito contra essa virtude, por causa do orgulho que sempre está embutido no temperamento colérico.
Uma das virtudes que abençoa muito o nosso relacionamento com as pessoas é a “benignidade”, que é o comportamento de uma pessoa que está voltada apenas para fazer o bem e querer apenas o bem de todos. E este bem querer se manifesta de modo especial na compreensão das fragilidades das pessoas e, por isso, na facilidade de desculpar, minimizar e perdoar.
Benignidade é a qualidade de ser afetuoso, bondoso, serviçal, generoso, dócil e doce. É tratar bem as pessoas, sempre! É um estado de espírito, um estilo de vida, um sentimento íntimo bondoso, em especial para compreender e perdoar os erros das pessoas, minimizando sua culpabilidade.
A pessoa com esse sentimento da benignidade tem o desejo e o prazer em fazer o bem aos outros e o faz sempre com alegria no coração. O resultado é a felicidade multiplicada em seus relacionamentos sociais. “Não te desamparem a benignidade e a fidelidade: ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração. E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens.” (Pv.3, 3-4)
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